Biografia de Fernanda Montenegro


Fernanda Montenegro ( nome

artístico de Arlette Pinheiro

Esteves Torres; Rio de Janeiro , 16 de

outubro de 1929 ), é uma atriz

brasileira de cinema , teatro e

televisão .

Considerada tanto pelo público

quanto pela crítica brasileira como

uma das maiores damas do teatro,

TV e cinema de todos os tempos, é a

única atriz brasileira já indicada ao

Oscar de melhor atriz, sendo

nomeada por seu trabalho em

Central do Brasil em 1998. [1]

Biografia

Iniciou sua carreira no ano de 1950,

na peça Alegres Canções nas

Montanhas, ao lado daquele que

seria seu marido por toda a vida,

Fernando Torres.

Sua estreia em cinema se dá na

produção de 1964 para a tragédia de

Nelson Rodrigues, A Falecida, sob

direção de Leon Hirszman .

Além de ter sido cinco vezes

galardoada com o Prêmio Molière ,

ter recebido três vezes o Prêmio

Governador do Estado de São Paulo

e de inúmeros outros prêmios em

teatro e cinema , ganhou ainda o

Urso de Prata de melhor atriz e

concorreu ao Óscar de melhor atriz

em 1999 e ao Globo de Ouro de

Melhor atriz em filme dramático

[1] pelo filme Central do Brasil de

Walter Salles. Recebeu também

vários prêmios da crítica americana,

no mesmo ano (Los Angeles Film

Critics Award, National Board of

Review Award).

Em televisão participou de centenas

de teleteatros na extinta TV Tupi ,

que na direção revezavam-se

Fernando Torres (ator) , Sérgio Britto

e Flávio Rangel . , telenovelas na

extinta TV Excelsior e na TV Rio e na

Rede Record e dezenas de

produções na Rede Globo .

Tem dois filhos: a atriz Fernanda

Torres e o diretor Cláudio Torres , um

dos sócios da Conspiração Filmes ,

produtora de publicidade e cinema.

Torres é seu sobrenome de casada,

apesar de ser viúva. Quando solteira

possuía Silva ao invés de Torres. [2]

Infância, juventude e formação

Seu nascimento foi perto do bairro

de Cascadura , subúrbio do Rio . Era

filha de uma dona de casa (filha de

sardos da localidade de Bonarcado)

e de um operário, com estudos de

mecânica. Fernanda cresceu neste

ambiente, frequentando colégios

públicos locais e o sítio dos seus

avós em Jacarepaguá .

Com doze anos de idade, conclui seu

primário e dedica-se a formação

para o trabalho, matriculando-se no

curso de secretariado Berlitz, que

compreendia inglês, francês,

português, estenografia e

datilografia. Frequentava ainda o

"curso de madureza" (espécie de

supletivo) à noite, conseguindo

concluir o equivalente ao ginasial em

dois anos.

Aos quinze anos, porém, Fernanda,

ainda no terceiro ano do curso de

secretariado, inscreveu-se num

concurso como locutora na Rádio

MEC , fator que foi decisivo para a

sua carreira. O concurso, chamado

"Teatro da Mocidade", era voltado a

despertar jovens talentos para o

radialismo.

Localizada na Praça da República

(Campo de Santana), a Rádio MEC

fica ao lado da Faculdade Nacional

de Direito da UFRJ, na qual

funcionava um grupo de teatro

amador dos alunos da faculdade,

coordenado pelo professor Adauto

Filho. Ligada a Magalhães Graça e

Valquíria Brangatz (também

chamada artisticamente de "Neli

Rodrigues"), alunos da Faculdade e

colegas na Rádio, Fernanda passa a

integrar o grupo de teatro, ao

participar da peça "Nuestra

Natascha", de Cassona.

Posteriormente, foi levada pelo

professor Adauto para participar de

atividades no Teatro Ginástico.

Seu primeiro papel como radio-atriz

foi numa obra de Cláudio Fornari,

que, na época, era um autor muito

importante, chamada "Sinhá Moça

Chorou", na qual fez o papel da

Manuela, que era uma jovem - o

segundo papel feminino - que se

apaixonou pelo Garibaldi. E aí foi

dada a partida.

Fernanda permaneceu na Rádio por

dez anos, inicialmente como locutora

e depois como atriz. Foi lá que

Fernanda, ao começar a escrever,

adotou o pseudônimo "Fernanda

Montenegro".

Paralelamente, a atriz passou a

lecionar português para estrangeiros

no Berlitz, curso que havia

frequentado por quatro anos. Era a

forma de obter alguma

remuneração, já que o trabalho na

Rádio nem sempre era remunerado.

Vida profissional

A atriz brasileira Fernanda

Montenegro

Foi a primeira atriz contratada pela

recém-criada TV Tupi do Rio de

Janeiro , em 1951. Na emissora, entre

1951 e 1953, participou de cerca de

80 peças, exibidas nos programas

Retrospectiva do Teatro Universal e

Retrospectiva do Teatro Brasileiro.

Sob a direção de Jacy Campos,

Chianca de Garcia e Olavo de Barros,

atuou ao lado de Paulo Porto,

Heloísa Helena, Grande Otelo,

Fregolente e Colé. Participou

também de programas policiais

escritos por Jacy Campos e Amaral

Neto.

No teatro, Fernanda Montenegro

ganhou o prêmio de atriz revelação

da Associação Brasileira de Críticos

Teatrais, em 1952, por seu trabalho

nas peças Está lá fora um inspetor,

de J.B. Priestley, e Loucuras do

Imperador, de Paulo Magalhães.

Ainda na década de 1950, fez parte

da Companhia Maria Della Costa e

do Teatro Brasileiro de Comédia

(TBC).

Entre 1953 e 1955, a atriz participou

de diversos teleteatros na TV Tupi de

São Paulo, apresentados no Grande

Teatro Tupi . De volta à Tupi carioca,

atuou em mais de 160 peças

apresentadas naquele programa de

1956 a 1965. Em 1959 formou sua

própria companhia teatral, a

Companhia dos Sete, com Sérgio

Britto , Ítalo Rossi, Gianni Ratto ,

Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de

Almeida e Fernando Torres (ator) . A

atriz é considerada uma das grandes

damas do teatro brasileiro, tendo

recebido diversos prêmios ao longo

da carreira, por espetáculos como A

Moratória (1955), de Jorge Andrade ;

Nossa Vida com Papai (1956); Vestir

os Nus (1958); O Mambembe (1959),

com direção de Gianni Ratto ; Mary,

Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi ;

Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni;

A mulher de todos nós (1966),

dirigida pelo marido, Fernando

Torres (ator) ; As lágrimas amargas

de Petra von Kant (1982); Dona

Doida, Um Interlúdio (1987), entre

muitas outras peças.

Em 1963, contratada pela TV Rio ,

atuou nas novelas Pouco Amor Não

É Amor e A Morta Sem Espelho,

ambas de Nélson Rodrigues, com

direção de Fernando Torres (ator) e

Sérgio Britto, respectivamente. Em

1964, fez mais duas novelas dirigidas

por Sérgio Britto : Vitória e Sonho de

Amor, esta última uma adaptação

feita por Nélson Rodrigues do

romance O Tronco do Ipê , de José

de Alencar , produzida pela TV Rio e

exibida também em São Paulo pela

TV Record .

Em 1965, na recém-criada TV Globo,

Fernanda Montenegro participou do

programa 4 no Teatro, que

apresentou uma série de teleteatros

sob a direção de Sérgio Britto . Em

sua estreia na emissora, a atriz

atuou nas peças Massacre, de

Emanuel Robles, e As três faces de

Eva, de Janete Clair .

No ano seguinte, na TV Tupi,

interpretou a personagem Amália, na

novela Calúnia, de Talma de Oliveira.

Em 1967, estreou na TV Excelsior

como Lisa, em Redenção , novela de

Raimundo Lopes. Dirigida por

Reynaldo Boury e Waldemar de

Moraes, Redenção foi um grande

sucesso, atingindo 596 capítulos e se

tornando um marco na história das

telenovelas brasileiras.

Ainda na TV Excelsior, em 1968,

Fernanda Montenegro viveu a

Cândida em A muralha , adaptação

de Ivani Ribeiro da obra de Dinah

Silveira de Queiroz. Com direção de

Sérgio Britto e Gonzaga Blota , a

novela foi considerada uma

superprodução em sua época. Na

mesma emissora, em 1969 , a atriz

viveu a personagem Júlia Camargo,

de Sangue do meu Sangue, escrita

por Vicente Sesso , novamente

dirigida por Sérgio Britto , com

elenco composto por Francisco

Cuoco , Cláudio Correa e Castro,

Nicete Bruno e Tônia Carrero .

Fernanda Montenegro deixou a

falida TV Excelsior em 1970 e

manteve-se afastada da televisão

durante nove anos, intervalo

quebrado apenas pela realização de

dois trabalhos: o teleteatro A

Cotovia, de Jean Anouilh , para a TV

Tupi , em 1971, e um Caso Especial da

TV Globo, em 1973 . Este Caso

Especial estrelado pela atriz era uma

adaptação da tragédia Medeia, de

Eurípedes , feita por Oduvaldo Viana

Filho . Levado ao ar no mesmo dia e

horário da estreia do Programa do

Chacrinha, na TV Tupi , o especial da

TV Globo surpreendeu conseguindo

20 pontos de vantagem sobre o

concorrente, segundo as pesquisas

do Ibope .

Ainda na década de 1970, a atriz

integrou o elenco da novela Cara a

Cara (1979), de Vicente Sesso, na TV

Bandeirantes . Na trama, dirigida por

Jardel Mello e Arlindo Barreto , a atriz

viveu a personagem Ingrid Von

Herbert, egressa de um campo de

concentração nazista.

Fernanda Montenegro estreou em

novelas da TV Globo em 1981, em

Baila comigo, de Manoel Carlos . Sua

personagem, Sílvia Toledo

Fernandes, foi escrita especialmente

para a atriz, que foi dirigida por

Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No

mesmo ano, viveu a milionária Chica

Newman de Brilhante, novela de

Gilberto Braga . Na trama, Luísa (Vera

Fischer ) é escolhida por Chica

Newman para se casar com seu filho

Ignácio (Dennis Carvalho), que é

homossexual. Mas a moça acaba se

envolvendo com Paulo César

( Tarcísio Meira ), homem de origem

humilde, casado com Isabel (Renée

de Vielmond ), filha de Chica.

Em 1983, Fernanda Montenegro

protagonizou cenas hilariantes ao

lado de Paulo Autran , como os

primos Charlô e Otávio de Guerra

dos Sexos , novela escrita por Sílvio

de Abreu e dirigida por Jorge

Fernando e Guel Arraes. Obrigados a

conviver na mesma casa e na mesma

empresa devido ao testamento de

um tio, os dois empreendiam

"batalhas" diárias, numa verdadeira

guerra. A censura impôs mudanças

em personagens, diálogos e cenas.

Ainda assim, a novela foi um sucesso

e recebeu diversos prêmios da

Associação Paulista de Críticos de

Arte , entre eles o de melhor atriz

para Fernanda Montenegro.

Em 1986, a atriz participou de

Cambalacho , outra comédia de Silvio

de Abreu, dirigida por Jorge

Fernando . Como o título sugere, o

ponto de partida da trama eram os

trambiques armados por Leonarda

Furtado, a "Naná", personagem de

Fernanda Montenegro, e Jerônimo

Machado, o "Gegê", interpretado por

Gianfrancesco Guarnieri .

Quatro anos depois, Fernanda

Montenegro fez uma participação

especial, no papel de Salomé, em

Rainha da Sucata, novela de Silvio de

Abreu , Alcides Nogueira e José

Antônio de Souza. Ainda em 1990,

interpretou a Vó Manuela na

minissérie Riacho Doce, de Aguinaldo

Silva e Ana Maria Moretzsohn . A

minissérie se passa em uma cidade

do nordeste liderada por Vó

Manuela, uma mulher mística e

poderosa que exerce total domínio

sobre seu neto Nô ( Carlos Alberto

Riccelli ).

Em 1991, na novela O Dono do

Mundo , de Gilberto Braga , Fernanda

Montenegro foi Olga Portela, uma

requintada cafetina que, apesar de

picareta, conquistou a simpatia do

público. Dois anos depois,

apresentou uma atuação marcante

como Jacutinga, a dona de um bordel

no interior da Bahia, na primeira

fase da novela Renascer, de Benedito

Ruy Barbosa. Ainda em 1993,

participou – como Madalena Moraes

– da novela O mapa da mina , a

última de Cassiano Gabus Mendes .

Em 1994, como Quitéria Campolargo,

a atriz integrou o elenco estelar de

Incidente em Antares , que reuniu

nomes como Marília Pêra, Regina

Duarte , Gianfrancesco Guarnieri ,

Paulo Goulart , Nicette Bruno , Flávio

Migliaccio , Betty Faria e Diogo Vilela.

A minissérie era uma adaptação de

Nelson Nadotti e Charles Peixoto do

livro homônimo de Érico Veríssimo.

Em seguida, em 1997, Fernanda

Montenegro viveu o papel-título de

Zazá , novela de Lauro César Muniz.

Sua personagem é uma mulher

idealista, que tenta buscar uma

solução para a vida medíocre dos

sete filhos, ao mesmo tempo em que

enfrenta várias adversidades para

fazer seu projeto de avião atômico –

o BR-15 – sair do papel, e provar que

não é louca quando afirma ser filha

de Santos Dumont.

Em 1999, por sua atuação no filme

Central do Brasil, de Walter Salles,

foi a primeira artista brasileira a ser

indicada para o Óscar de melhor

atriz. Um ano antes, ainda por sua

atuação naquele filme, recebeu o

Urso de Prata do Festival de Berlim.

Ainda em 1999, a atriz fez o papel de

Nossa Senhora na minissérie O Auto

da Compadecida , adaptação da

premiada peça de Ariano Suassuna

feita por Guel Arraes, Adriana Falcão

e João Falcão , e transformada em

filme no ano seguinte. Em 2001,

viveu a Lulu de Luxemburgo de As

filhas da mãe , de Silvio de Abreu ,

Alcides Nogueira e Bosco Brasil.

Fernanda Montenegro participou da

primeira fase de Esperança (2002),

novela de Benedito Ruy Barbosa , em

que fez o papel da italiana Luiza, a

avó da protagonista Maria,

interpretada por Priscila Fantin . Em

2005, na premiada minissérie Hoje É

Dia de Maria, dirigida por Luiz

Fernando Carvalho, a atriz

interpretou a madrasta, voltando a

atuar na segunda jornada da série

como Dona Cabeça, narradora da

trama. Em 2006, brilhou na novela

Belíssima como a vilã Bia Falcão,

matriarca da família Assumpção. A

trama de Sílvio de Abreu prendeu a

atenção dos telespectadores até o

último capítulo, quando a

personagem de Fernanda

Montenegro, em vez de receber a

esperada punição, terminou numa

suíte em Paris ao lado do jovem

Matheus (Cauã Reymond ). Um de

seus mais recentes trabalhos na TV

Globo foi a minissérie Queridos

amigos (2008), de Maria Adelaide

Amaral , como intérprete de Iraci.

Ao longo de sua trajetória

profissional, Fernanda Montenegro

recebeu prêmios importantes por

seus trabalhos tanto no teatro

quanto no cinema. Em 1985, foi

convidada pelo então presidente

José Sarney para ocupar o Ministério

da Cultura, mas recusou. Em 1999,

foi condecorada com a maior

comenda que um brasileiro pode

receber do presidente da República,

a Ordem Nacional do Mérito Grã-

Cruz, "pelo reconhecimento ao

destacado trabalho nas artes cênicas

brasileiras". Na época, uma

exposição realizada no Museu de

Arte Moderna (MAM), no Rio de

Janeiro , comemorou os 50 anos de

carreira da atriz. Em 2004, aos 75

anos, recebeu o prêmio de Melhor

Atriz no Festival de Tribeca, em Nova

Iorque .

Entre os filmes em que atuou no

cinema estão A Falecida (1964) e Eles

Não Usam Black-Tie (1980), ambos

de Leon Hirszman . E, mais

recentemente, Olga, de Jayme

Monjardim, onde interpretou

Leocádia Prestes, mãe do líder

comunista Luís Carlos Prestes;

Redentor (2004), dirigido por seu

filho, Cláudio Torres ; Casa de Areia

(2005), filme dirigido pelo genro

Andrucha Waddington , marido de

sua filha, a atriz Fernanda Torres ; e

Love in the Time of Cholera (br: O

Amor nos Tempos do Cólera), de

Mike Newell , lançado em 2007, onde

fez a personagem Tránsito Ariza,

mãe do personagem do ator

espanhol Javier Bardem.

Recentemente, viveu a protagonista

Bete em Passione , de Sílvio de

Abreu .

Carreira

Teatro

Em mais de cinquenta anos de

carreira, participou de dezenas de

espetáculos teatrais, interpretando

de tudo: da clássica tragédia grega à

comédia de boulevard, do musical

brasileiro a espetáculos de

vanguarda . Sempre ao lado de

grandes nomes, do elenco à direção.

A seguir, alguns de seus grandes

sucessos:

1954 - O Canto da Cotovia, de Jean

Anouilh - direção de Gianni Ratto

1955 - Com a Pulga Atrás da

Orelha, de Georges Feydeau -

direção de Gianni Ratto

1955 - A Moratória, de Jorge de

Andrade - direção de Gianni Ratto

1956 - Eurídice , de Jean Anouilh -

direção de Gianni Ratto

1958 - Vestir os Nus, de Luigi

Pirandello - direção de Alberto

d'Aversa

1959 - O Mambembe, de Arthur

Azevedo e José Piza. direção de

Gianni Ratto

1960 - A Profissão da Sra. Warren,

de Bernard Shaw - direção de Gianni

Ratto

1960 - Com a Pulga Atrás da

Orelha, de Georges Feydeau -

direção de Gianni Ratto

1961 - O Beijo no Asfalto, de

Nelson Rodrigues - direção de

Fernando Torres (ator)

1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr -

direção de Adolfo Celi

1966 - O Homem do Princípio ao

Fim, de Millôr Fernandes - direção de

Fernando Torres (ator)

1967 - A Volta ao Lar, de Harold

Pinter - direção de Fernando Torres

(ator)

1970 - Oh! Que Belos Dias, de

Samuel Beckett - direção de Ivan de

Albuquerque

1971 - Computa, Computador,

Computa, de Millôr Fernandes -

direção de Carlos Kroeber

1972 - Seria Cômico... Se Não

Fosse Trágico, de Friedrich

Dürrenmatt - direção de Celso Nunes

1976 - A Mais Sólida Mansão

1977 - É... , de Millôr Fernandes -

direção de Paulo José

1982 - As Lágrimas Amargas de

Petra von Kant, de Rainer Werner

Fassbinder - direção de Celso Nunes

1986 - Fedra , de Racine - direção

de Augusto Boal

1987 - Dona Doida, a partir de

escritos da poeta mineira Adélia

Prado - direção de Naum Alves de

Souza

1993 - The Flash and Crash Days,

de Gerald Thomas - direção de

Gerald Thomas

1995/96 - Dias Felizes, de Samuel

Beckett - direção de Jacqueline

Laurence

1998 - Da Gaivota, a partir da peça

A Gaivota , de Anton Tchekhov -

direção de Daniela Thomas

2010 - Viver Sem Tempos Mortos,

cuja participação lhe rendeu o

prêmio de melhor atriz na 22ª edição

do Prêmio Shell de Teatro de São

Paulo [3]

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