Resumo da Ópera Manon Lescaut


“Manon Lescaut”

de Giacomo Puccini (Lucca, 22 de

Dezembro de 1858 – Bruxelas, 29 de

Novembro de 1924). Terceira ópera do

compositor, então com 35 anos.

Libreto de Oliva e Illica segundo

Prévost. Estreia em Turim – Teatro

Reggio, a 1 de Fevereiro de 1893.

Personagens: Manon / Edmondo / Des

Grieux / Lescaut / Geronte /

Estalajadeiro / Um músico / Mestre de

dança / Sargento / Acendedor de

lampiões / Comandante.

Antecedentes: Em 1731 surgia um

romance do Abade PREVOST intitulado

“Memórias e Aventuras dum

Cavalheiro”. Em 1856, passado mais de

um século sobre essa edição, surgiria a

primeira ópera escrita sobre um dos

episódios do livro, que fala dos

desventurados amores do cavaleiro

DES GRIEUX e de MANON LESCAUT.

Essa primeira ópera era da autoria de

DANIEL FRANÇOIS ESPRIT AUBER, que

ficaria conhecido sobretudo por uma

sua outra ópera, “Fra Diavolo”, e pela

preferência que a grande cantora

PATTI tinha por algumas das suas

árias.

Hoje poucos se recordarão desta

“MANON de AUBER”, mas poucos não

conhecem as duas outras óperas

sobre o mesmo tema, de MASSENET e

de PUCCINI – a de MASSENET estreada

em Paris em 1884; a de PUCCINI

apresentada pela primeira vez no

Teatro Real de Turim 9 anos mais

tarde.

PRIMEIRO ACTO: A acção passa-se

em 1721, e inicia-se numa Estalagem

em Amiens, onde o cavaleiro DES

GRIEUX, de semblante sombrio, é alvo

das brincadeiras de EDMONDO e de

um grupo de Estudantes e de jovens,

que lhe perguntam se sofreu alguma

decepção amorosa. Numa diligência,

chegam LESCAUT, MANON, sua irmã, e

GERONTE, um velho muito rico.

LESCAUT pretendia levar a irmã para

um convento, onde esta completaria a

sua educação, mas repara que ela

provoca um interesse muito especial

em GERONTE, e diz-se disposto a

fechar os olhos e a permitir que o

velho rapte a irmã, tudo com a

cumplicidade do Estalajadeiro. DES

GRIEUX observa a chegada dos

viajantes, e fica profundamente

perturbado com MANON, pela qual se

apaixona de imediato. MANON sente-

se também deliciada com o interesse

do jovem cavaleiro, com o qual acaba

por trocar juras de amor. EDMONDO,

que escutara os planos de LESCAUT e

do velho GERONTE para raptar a

jovem, informa DES GRIEUX, que

facilmente consegue convencer

MANON a fugir com ele, na própria

carruagem destinada ao rapto. Pouco

preocupado com o sucedido, LESCAUT

diz ter a certeza de que conseguirá

convencer a irmã a aceitar a proposta

de GERONTE, já que conhece, melhor

do que ninguém, o amor da irmã pelo

luxo.

SEGUNDO ACTO: Paris: Tal como

LESCAUT previra, MANON vive agora

num luxuoso apartamento montado

por GERONTE. Mas ela confessa ao

irmão que todas aquelas cortinas de

seda a deixam gelada, e que o seu

único desejo é poder regressar à casa

humilde onde conhecera o verdadeiro

amor. Entra um Professor de Dança, e,

na presença de GERONTE e de alguns

seus convidados, MANON é iniciada na

arte do Minueto. LESCAUT sai para

informar DES GRIEUX onde MANON se

encontra. O cavaleiro ganhara algum

dinheiro ao jogo, tornando-se um

pretendente desejável. DES GRIEUX

corre para o apartamento e encontra

MANON sozinha. Começa por censurar

violentamente o seu comportamento,

mas acaba repetindo novas juras de

amor. GERONTE aparece e surpreende

os dois. Fica furioso e sai para chamar

a Polícia. LESCAUT exorta os amantes a

fugirem, mas MANON não se conforma

em deixar para trás as jóias ganhas de

GERONTE, insistindo em levá-las

consigo, e DES GRIEUX volta a censurá-

la pelo seu desmedido amor ao luxo.

Todas estas hesitações irão revelar-se

fatais: GERONTE regressa com a

Polícia, acusa a amante de prostituição,

e MANON vai presa.

TERCEIRO ACTO: Havre, numa praça

junto do porto: DES GRIEUX e LESCAUT

planeiam libertar MANON, condenada

ao degredo, e que deverá embarcar,

com outras prostitutas, com destino à

colónia francesa de Louisiana, na

América do Norte. No meio de grande

agitação, é lida a lista das mulheres

que deverão embarcar. Quando ouve

o nome de MANON, DES GRIEUX

coloca-se ao seu lado. Os guardas

tentam afastá-lo, mas ele mantém-se

firme na sua decisão: embarcará

também. O Comandante aproxima-se,

e DES GRIEUX implora-lhe que atenda

o seu pedido, dizendo-se disposto a

executar qualquer tarefa, por mais

humilde que seja. O Comandante

acaba por ceder, e MANON e DES

GRIEUX embarcam juntos.

QUARTO ACTO: O último acto passa-

se numa planície na fronteira de Nova-

Orleans, um cenário de grande

desolação. Perseguidos pelas intrigas e

pelos ciúmes, MANON e DES GRIEUX

deixaram a cidade. Agora lamentam a

desgraça que se abateu sobre eles, e

MANON, pressentindo a proximidade

da morte, pede a DES GRIEUX que a

deixe morrer sozinha. Desesperado,

DES GRIEUX parte em busca de auxílio,

e só, como pedira, MANON exprime a

sua desolação. O cavaleiro regressa,

mas encontra-a agonizante.

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