Resumo da novela Sol de inverno 01/10/2013
Na novela Sol de
Inverno, episódio de terça-feira, 01 de
outubro – Episódio 015 - Sofia é salva por Lé
e outros manifestantes que a conseguem
libertar do polícia que a está a segurar. No
entanto, há um outro agente da autoridade
que lhe filma a cara. Á porta da Boheme a
multidão arremessa vários objectos contra
Laura, que se mantém coberta de tinta
vermelha e é ajudada a entrar na empresa
por Carlos, Benedita e um segurança, para
além da polícia que tenta afastar os
manifestantes. Andreia contorce-se com
dores e Eduardo impõe-lhe que vá ao
hospital. Ela tenta evitar que o marido
descubra o que se está a passar mas Eduardo
destapa-a e vê que ela tem a camisa de
dormir e o lençol manchados de sangue,
percebendo que a mulher está de novo a
abortar. Ela chora e começa a temer que o
marido descubra que o aborto foi provocado,
para poder fazer a campanha publicitária da
Chiffon. Cheio de raiva Eduardo vocifera que
ela não serve para nada. Nesse momento,
recebe uma chamada de Benedita que o avisa
da manifestação que está a ocorrer na
Boheme. Eduardo explica que não pode ir
para a empresa e pede que a secretária o
mantenha informado. Assim que desliga o
telefone, ajuda Andreia a levantar-se,
insistindo em levá-la para o hospital. Teresa
fica espantada quando Salvador lhe conta
que a mãe ofereceu um cheque em branco a
Matilde para se afastar dele e que foi à
agencia imobiliária e cobriu o sinal que eles
tinham dado, impedindo que alugassem a
casa que queriam. Teresa lamenta que o
irmão tenha saído da Boheme, reconhecendo
que estava a fazer um bom trabalho,
enquanto ele assume que o mais provável é
regressar a Londres, assegurando que já não
dava mais para estar a trabalhar com Laura.
Eduardo interrompe a conversa para dizer
que vai para o hospital com Andreia porque
ela está a perder sangue. Os irmãos seguem-
no e oferecem todo o seu apoio à cunhada.
Eduardo informa Teresa que está a decorrer
uma manifestação à porta da empresa e
sugere-lhe que ligue a alguns jornalistas que
conhece para minimizar os danos na imagem
da empresa. Depois de ficar a sós com
Teresa, Salvador diz que o incidente podia ter
sido evitado, pois avisou com tempo a mãe e
o irmão de que a utilização de pele animal
nos sapatos podia dar mau resultado. Teresa
suplica-lhe que vá até à empresa tentar
controlar a situação, argumentando que foi
ela a aprovar a colecção tal como saiu para o
mercado. Salvador aceita fazer o sacrifício, só
porque a mãe lhe está a pedir, já que a sua
vontade era deixar a mãe entregue à sua
sorte. Laura limpa a cara e está visivelmente
desorientada por causa da manifestação que
teve de enfrentar à porta da empresa.
Benedita entra no gabinete levando-lhe uma
muda de roupa e prevenindo que os
jornalistas insistem em falar com ela ou com
alguém da Boheme. Ainda muito nervosa,
Laura decide que, de momento, não haverá
qualquer reacção da empresa, indecisa sobre
o que deve fazer. Horácio fala ao telefone
com Rosa e repete à mulher que não vai ao
jantar que Nuno e Simão lhes quiseram
oferecer na casa nova. Depois de “despachar”
a mulher, cruza-se com Lurdes que vem do
balneário meio chorosa. A operária pede-lhe
para levar o desperdício de pele da fábrica,
justificando que como Jacinto não encontra
emprego, sempre pode fazer uns cintos,
umas malas ou umas carteirinhas com aquele
material, mantendo-se ocupado e ganhando
algum dinheiro. Horácio autoriza Lurdes a
dispor dos restos de pele e manda um
abraço ao amigo. Célia ganha coragem e
convida Fábio a ir até ao palacete, onde está a
morar, uma vez que ele fica entusiasmado ao
saber que Salvador também lá está
hospedado, pois gostava de dar uma
palavrinha ao patrão sobre algumas ideias
que tem para a fábrica. A empatia entre Célia
e Fábio começa a crescer, levando Isabel a
brincar com a situação. Rita, que ouviu
escondida a conversa entre Lurdes e Horácio,
chega à zona das máquinas e anuncia que se
alguém quiser dois rolos de pele excedentária
que os peça. Lurdes oferece-se e como
nenhuma outra colega se mostra interessada,
Rita dispõe-se a ceder-lhe o material. Isabel
estranha a atitude generosa e pouco habitual
da chefe. Logo de seguida é novamente
surpreendida por que Rita exibe o comando
do ar condicionado que foi pedir a Horácio,
frisando que vai ligar o aparelho para que
elas não sofram com o imenso calor que está
a fazer. Lurdes, Célia e Isabel olham-se,
incrédulas. Laura afirma que nada como uma
crise para unir a família mas Salvador
esclarece com determinação que não vai
voltar à Boheme e que só ali está porque
Teresa lhe pediu. A mãe interroga-se
indignada como é que meia dúzia de radicais
provocaram um prejuízo tão grande, mas
mostra-se renitente à solução que o filho
aponta e que passa por mandar tirar toda a
nova colecção de sapatos das lojas,
apresentando um pedido publico de
desculpas. Laura não gosta da ideia mas
acaba por pedir a Salvador que assuma a
comunicação da empresa e fala aos
jornalistas. Atendendo ao melindre da
situação, o filho acaba por aceitar a tarefa.
Sofia desfruta em casa de Manel da sua
pequena vitória e está feliz com os danos que
causou a Laura, confessando o enorme
prazer que sentiu quando a cobriu de tinta.
Manel considera que ela foi longe demais e
que podia ter sido presa. Sofia sublinha que
isso não aconteceu e deixa claro que não tem
nada a perder e que, por isso, recusa baixar
os braços na luta contra Laura, convicta de
que a Boheme voltará a ser sua. Manel
desabafa que se tivesse dinheiro abria uma
marca só para ela. Fátima comenta que a
manifestação na Boheme acabou mal com a
intervenção da polícia e Lé conta que ajudou
a colega que atirou com a tinta para cima de
Laura e que por isso quase foi presa. Mariano
aconselha prudência porque agora a polícia
filma tudo, mas Lé afirma que isso era mais
no tempo da outra senhora, embora
reconheça que no tempo actual da senhorita,
vontade não falta para fazer o mesmo. Fátima
lembra o tempo em que tinha de lidar com
os polícias na feira e conta que bastava dar-
lhes um sorriso para os demover de
perseguições. Mariano murmura que bem os
compreende e Lé, querendo ajudar o livreiro
a conquistar Fátima, dá-lhes bilhetes que lhe
tinham oferecido para uma comédia, na
expectativa de os juntar. A empregada teme
que Carlos lhe leve a mal por sair com outro
homem mas Lé faz-lhe notar que não faz mal
ir ao teatro com um amigo. Mariano diz logo
que está disponível e Fátima acaba por
aceitar, exigindo que o espectáculo a faça rir.
Mariano tenta dizer-lhe algo, mas nada lhe sai
da boca com o nervosismo que sente.
Andreia fica em choque quando o médico
que a assiste no hospital lhe comunica que a
sua tentativa de abortar não foi concluída e
que agora transporta dentro de si um bebé
que vai nascer com várias deficiências. O
obstetra força Andreia a admitir que tomou
compridos para não ter a criança, considera
legitima a sua opção de interromper a
gravidez mas apenas de comum acordo com
o marido. O médico defende que ela tem de
contar tudo ao marido e decidir com ele o
que fazer agora. Andreia fica perplexa, pois
vai ter de enfrentar Eduardo. Margarida
desabafa com Luís após um treino de
equitação em que o seu desempenho esteve
longe de agradar. Ela queixa-se dos
problemas que ultimamente têm castigado a
família e o instrutor mostra-se interessado,
merecendo um beijo apaixonado. Luís afasta
Margarida com delicadeza e lembra que
devem ter cuidado, ao mesmo tempo que a
leva para uma zona escondida, junto aos
estábulos. Perante a surpresa dos jornalistas
presentes na conferencia de imprensa da
Boheme, Salvador comunica que a marca
decidiu retirar das lojas todos os sapatos da
nova colecção, pedindo desculpa aos clientes
e público em geral por terem utilizado peles
de animais na confecção do produto.
Eduardo fica desolado com a perspectiva de
não ser ainda desta vez que consegue ser pai
e, sem saber que Andreia quis provocar o
aborto, assume que não quer ter um filho
deficiente, concordando que a mulher
interrompa a gravidez. Andreia chora, mais
por medo de que o marido descubra que ela
tomou os comprimidos abortivos, do que por
outra razão qualquer. O médico troca com
Andreia um olhar reprovador, mas não conta
que foi ela a responsável pelo mal que o feto
sofreu. A modelo concorda com Eduardo que
é melhor perder o bebé e o marido não
esconde a sua enorme desilusão. Carlos
escolhe um destino paradisíaco em folhetos
de viagens, para contar às suas conquistas
que foi ali que passou férias nesse Verão.
Dulce reprova-lhe a mania das grandezas e
avisa que se a patroa descobre que ele anda
a dizer que a mansão onde vivem é dele, o
põe na rua em três tempos. Carlos desvaloriza
e responde à mãe que está tudo controlado.
Ela resmunga e manda-o lavar o carro que
ficou todo sujo depois da manifestação. Artur
toma uma cerveja no bar da praia na
companhia de Concha, queixando-se de não
ter mais marcações como acompanhante
durante o mês. A namorada pergunta-lhe se
não será melhor arranjar um emprego a
sério, uma vez que as pequenas empresas
estão quase todas a fechar. A conversa não
continua porque Concha tem de ir para casa
resolver um problema profissional, depois de
receber uma mensagem no telemóvel. Matias,
Violeta e Lúcia acabam de fazer surf e a mãe
elogia uma manobra que a filha efectuou
dentro de água. Matias lembra que o pai
combinou ir buscá-los, temendo que se
esqueça de novo mas Lúcia sai em defesa do
ex-marido e justifica esse facto com o
argumento de que não têm de se dar mal
som porque o casamento acabou. Lé pinta
um vaso com motivos alusivos à manifestação
contra a Boheme. Fátima entra no salão a
avisar Tomás que não deve comer os churros
que estão expostos à frente nas montras
porque já são requentados. Tomás elogia a
arte de Lé e o impacto que a manifestação
teve na Boheme, pois levou a que a empresa
retirasse os sapatos do mercado e que o
vizinho do seu quarto tivesse de falar aos
jornalistas. Salvador ouve a parte final da
conversa e, depois de frisar que sempre foi
contra a utilização de peles verdadeiras de
animais na confecção dos sapatos, defende
que a Boheme não cometeu qualquer
ilegalidade. Lé pede-lhe desculpa pelo
incómodo, dado tratar-se da sua empresa,
mas afirma que a questão é moral. Salvador
fecha a conversa dizendo que a empresa não
é sua e assevera que só falou publicamente
porque a irmã, Teresa, lhe pediu. Andreia é
amparada por Margarida quando regressa a
casa. Teresa pede-lhe que se sente a seu
lado, enquanto Laura pede a Eduardo, que
está de semblante carregado, para falar com
ele. Andreia fica receosa e intrigada como o
que a sogra terá para conversar com o
marido. Laura acaba por confortar o filho pela
perda de mais um bebé, dizendo que ele e a
mulher são novos e que podem tentar de
novo uma gravidez. Eduardo duvida que isso
seja possível com Andreia. A mãe recomenda-
lhe que não se precipite e fala do dia difícil
que teve. Eduardo assume que gostava de a
ter acompanhado durante a manifestação e
critica as opções de Salvador, por ter retirado
a nova colecção de sapatos do mercado, sem
pensar nos prejuízos que aquela decisão
acarreta. Apesar disso, Laura defende
Salvador, elogiando a forma como deu a cara
pela empresa e resolveu o problema.
Eduardo percebe que não vale a pena
continuar a atacar o irmão e lembra que as
coisas começaram a correr mal à família,
desde que Sofia voltou., Laura afirma decidida
que tem de arranjar maneira de resolver esse
problema de vez. Rosa encara a visita a casa
de Nuno e Simão com o desconforto próprio
de saber que o filho divide a vida com outro
homem. No entanto, a simpatia de Simão vai
atenuando os constrangimentos. A situação
só fica mais tensa quando Vasco pergunta se
o avô não janta com eles. Simão intervém e
explica que Horácio tem outras coisas para
fazer, enquanto Manel lembra que não vão
faltar oportunidades. Simão saúda o facto de
Rosa ter levado um bolo de chocolate, que
ele se dispõe a devorar sozinho. Rosa fica
siderada quando sabe que Simão é filho de
Laura, dona da Boheme, a empresa onde
Horácio trabalha. Nuno responde
singelamente à mãe que não lhe tinha
contado por não ter calhado em conversa.
Joana está pronta para sair de casa à noite e
tem alguns comprimidos na mão, que acaba
por não tomar, interrompida por Sofia. A tia
agradece-lhe a ajuda que deu na campanha
contra a Boheme e ela afirma que é o
princípio da queda de Laura Aragão. Sofia
pede ajuda a Joana para lhe arranjar
emprego no call center onde trabalha, pois
quer desesperadamente encontrar um
trabalho que lhe garanta o sustento e ajudar
nas despesas de casa. Joana assegura que se
abrir uma vaga, essa será sua. Teresa
enfrenta Laura e mostra desagrado pelo facto
dela ter interferido, de forma a separar
Salvador de Matilde, afirmando que quando
se aperceber do seu erro será demasiado
tarde. Teresa lamenta ter envolvido o irmão
na defesa da empresa, quando a culpa pela
escolha da colecção de sapatos foi sua. Laura
não aceita que a filha assuma a
responsabilidade pelo que aconteceu e
lembra que Eduardo discorda de que tenha
sido errado utilizar as peles de animais nos
sapatos. Teresa diz que o irmão é sempre do
contra e sugere que ele e Andreia façam uma
viajem por causa da perda de mais um bebé.
Laura concorda que essa será uma boa
solução, atendendo à desilusão que o filho
está a sentir. A empresária atira a pressão da
sucessão para Teresa, estatuto que a filha
rejeita, lembrando-lhe que apesar de não
excluir a maternidade na sua vida, não tem
agora condições de saúde para isso. Eduardo
repara que Andreia se prepara para tomar
mais um comprimido antes de deitar e
arranca-o das suas mãos com violência,
culpando-a por ter perdido o filho. Ela enche-
se de determinação e ensaia tomar outro
comprimido. Eduardo insulta-a e dá-lhe um
estalo. Andreia responde com mágoa e
dispara em retaliação que, provavelmente terá
de tentar ter filhos com outro homem, já que
ele não é capaz. Eduardo perde a cabeça e
agride a mulher de forma repetida, com
grande violência.
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