Lamartine Webradio - Alta do combustível assusta consumidores e dificulta negócios de pequenos empreendedores de SC
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Desde que a Petrobras mudou a política de reajuste dos preços, em junho do ano passado, a média do litro da gasolina nas bombas em Santa Catarina subiu mais de R$ 0,50 centavos. Nesta terça-feira (22), a empresa reduziu o preço dos combustíveis nas refinarias, mas isso pode não se refletir nos postos, como mostrou o NSC Notícias. Em um posto de gasolina de Florianópolis, a gasolina passou de R$ 3,69 para R$ 4,49. Com a alta nos preços, os catarinenses buscam alternativas de transporte. Há um ano, o gerente de projetos Aldo Rocha trocou o carro pela moto para ir ao trabalho. Na época fez muita diferença. Mas, os combustíveis já subiram tanto que já pensa em outra alternativa: "Se eu já mudei, antes, do carro para a moto, agora já estou começando a querer tirar a minha bicicleta da garagem". Reajustes A Petrobras mostra na internet o histórico de reajustes dos combustíveis. É o preço base, sem impostos e custos de distribuição e revenda, que depois geram o preço final. No dia 7 de abril, a gasolina saía da Petrobras a R$ 1,64. Nesta terça, estava R$ 2,08. Para esta quarta, está prevista uma redução, para R$ 2,04. Mas ainda não dá para saber se o preço vai cair nos postos. Primeiro, é preciso ver se as distribuidoras vão trazer o combustível mais barato. Depois, se os postos vão diminuir. Isso porque muitos não terminaram de repassar os aumentos da Petrobras. "Os postos de gasolina, quando recebem estes aumentos com frequência, não conseguem repassar de imediato", afirmou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Joel Fernandes. A justificativa seria não espantar demais os clientes. Repasses O especialista do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) Hercílio Fernandes Neto mede há mais de 40 anos o custo de vida em Florianópolis. Disse que a mesma lógica dos postos pode pressionar os preços de todo comerciante que tenha o combustível entre os seus custos. "Muitas vezes, o pessoal segura o preço para poder o produto final, ou o serviço final, continuar vendendo. Mas muitas vezes não tem como controlar e repassam mesmo", declarou. O empresário Leonildo Siqueira tem uma transportada e está enfrentando dificuldades com a alta no preço do diesel. "Como é que vai pagar funcionário, como é que vai pagar os boletos? Tu não consegues aumentar. O combustível aumenta, mas se tu aumentares [o preço], o cliente não vem. Então é isto aí, o fechamento de pequenas empresas como eu, que tenho dois caminhões. Vai acabar fechando", lamentou.
Desde que a Petrobras mudou a política de reajuste dos preços, em junho do ano passado, a média do litro da gasolina nas bombas em Santa Catarina subiu mais de R$ 0,50 centavos. Nesta terça-feira (22), a empresa reduziu o preço dos combustíveis nas refinarias, mas isso pode não se refletir nos postos, como mostrou o NSC Notícias. Em um posto de gasolina de Florianópolis, a gasolina passou de R$ 3,69 para R$ 4,49. Com a alta nos preços, os catarinenses buscam alternativas de transporte. Há um ano, o gerente de projetos Aldo Rocha trocou o carro pela moto para ir ao trabalho. Na época fez muita diferença. Mas, os combustíveis já subiram tanto que já pensa em outra alternativa: "Se eu já mudei, antes, do carro para a moto, agora já estou começando a querer tirar a minha bicicleta da garagem". Reajustes A Petrobras mostra na internet o histórico de reajustes dos combustíveis. É o preço base, sem impostos e custos de distribuição e revenda, que depois geram o preço final. No dia 7 de abril, a gasolina saía da Petrobras a R$ 1,64. Nesta terça, estava R$ 2,08. Para esta quarta, está prevista uma redução, para R$ 2,04. Mas ainda não dá para saber se o preço vai cair nos postos. Primeiro, é preciso ver se as distribuidoras vão trazer o combustível mais barato. Depois, se os postos vão diminuir. Isso porque muitos não terminaram de repassar os aumentos da Petrobras. "Os postos de gasolina, quando recebem estes aumentos com frequência, não conseguem repassar de imediato", afirmou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Joel Fernandes. A justificativa seria não espantar demais os clientes. Repasses O especialista do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) Hercílio Fernandes Neto mede há mais de 40 anos o custo de vida em Florianópolis. Disse que a mesma lógica dos postos pode pressionar os preços de todo comerciante que tenha o combustível entre os seus custos. "Muitas vezes, o pessoal segura o preço para poder o produto final, ou o serviço final, continuar vendendo. Mas muitas vezes não tem como controlar e repassam mesmo", declarou. O empresário Leonildo Siqueira tem uma transportada e está enfrentando dificuldades com a alta no preço do diesel. "Como é que vai pagar funcionário, como é que vai pagar os boletos? Tu não consegues aumentar. O combustível aumenta, mas se tu aumentares [o preço], o cliente não vem. Então é isto aí, o fechamento de pequenas empresas como eu, que tenho dois caminhões. Vai acabar fechando", lamentou.
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